quinta-feira, 30 de abril de 2015

DESCOBRIDORES PORTUGUESES


Na riquíssima história de Portugal....

...quem é o descobridor mais importante?



Introdução...


I
Impulsionados por ambições económicas, territoriais e científicas, os descobrimentos portugueses constituíram o primeiro passo na “europeização” do mundo.


No séc. XVI, Lisboa tornou-se a principal capital europeia; a vida económica e social portuguesa mudou e a coroa ficou mais forte.


A expansão marítima portuguesa transferiu o comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico e depois para o Índico. Estes mares tornaram-se “portugueses” pelo Tratado de Tordesilhas, e com a sua exploração por Portugal no plano comercial e político, mudaram o curso da História Universal no séc. XVI.


Estes acontecimentos abriram caminhos aos “mares nunca dantes navegados” à descoberta de África, Ásia e Brasil, vencendo oceanos e apontando rumos que trouxeram um intercâmbio económico e cultural entre os povos que até hoje perdura.


Os  Descobridores


Um grupo considerável de navegadores portugueses participou nas descobertas, ocupando importantes posições de comando, pois naquele tempo a habilidade dos portugueses em feitos de navegação, levava os estrangeiros também a contratá-los como peritos sem rival na arte de navegar.


Afinal, qual destes pode ser considerado o descobridor mais importante?



INFANTE D. HENRIQUE...


Nascido no Porto em 1394, ficou conhecido na história como o “Infante de Sagres” ou “Navegador”.


Em 1411, seu pai confiou-lhe a organização da frota concentrada no Porto para transporte de forças militares do Norte para a campanha de Ceuta.


Participou vitorioso na tomada de Ceuta (1415) e foi armado cavaleiro no seu regresso a Portugal.


As vitórias continuaram à medida que as armadas por ele organizadas e enviadas vieram a descobrir Porto Santo (1418), Madeira (1419) e os Açores (1427). Em 1434, o Cabo Bojador foi dobrado por Gil Eanes e a costa oeste africana ficou desde aí, aberta à exploração e colonização portuguesa. Os exploradores sempre estimulados pelo Infante, prosseguiram na expansão, descobrindo Guiné-Bissau, Cabo-Verde e Senegal.


Foi decidido a partir daí, esforçar-se para consolidar as bases “além-mar” conquistadas no Atlântico e África, procedendo às trocas comerciais e à colonização das ilhas e feitorias na Costa Africana.


O Infante, que tomou o nome do local onde se instalou (Sagres) para levar a cabo estes alvos, foi perseverante, não desistindo perante fracassos e crises da monarquia portuguesa.


Embora ele próprio não fosse um navegador, o Infante D.Henrique foi o promotor da expansão atlântica portuguesa, sabendo projectar as primeiras explorações  marítimas com entusiasmo e motivá-las com olhos no futuro nacional e universal.


Morreu na vila do Infante, Sagres, em 1460.


Será que podemos considerá-lo o descobridor mais importante?


Ou será...


PEDRO ÁLVARES CABRAL...


Terá nascido por volta de 1467, no castelo de Belmonte.


Em 1478, ingressou na corte onde passou a sua adolescência e juventude. Durante as últimas décadas do séc. XV, assistiu à epopeia dos Grandes Descobrimentos.


Logo após o regresso de Vasco da Gama, o rei D.Manuel resolveu organizar uma nova armada mais forte, com destino à Índia, para instalar uma feitoria em Calcutá.


Esta armada composta por 13 navios, confiada a Pedro Álvares Cabral, largou de Lisboa em 1500. A 20 de Abril, mês e meio após a partida, avistaram terra.


Depois de um reconhecimento costeiro de dois dias, vieram a desembarcar num sítio que Cabral chamou Porto-Seguro – hoje Baía Cabrália. Aí travavam as primeiras relações amistosas com os indígenas do Brasil.


Ao princípio, o Brasil foi tido como uma ilha a que chamaram Vera Cruz. Mas, em pouco tempo, (1502), esse engano veio a ser corrigido com a exploração de toda a costa Sul Americana. O certo é que P.A.Cabral despachou de imediato uma caravela para Portugal com a notícia!


A restante armada, sob o comando de Cabral, prosseguiu rumo à Índia e cumpriu sua missão, regressando a Lisboa em 1501 com sete navios.


Em vez de dois anos inicialmente previstos, a viagem durou apenas 15 meses e trouxe grandes lucros e anexou um novo território à coroa portuguesa!


Certamente ele é o descobridor mais importante na nossa história!


Ou será...


VASCO DA GAMA...


Nascido em Sines (1468), ficou conhecido por ser um excelente navegador. Homem de confiança de D. João II, veio mais tarde a ser chamado pelo rei D.Manuel a fim de capitanear a armada que iria partir à descoberta do caminho marítimo para a Índia, passando pelo Cabo da Boa Esperança, recém-descoberto por Bartolomeu Dias.


A expedição largou de Portugal em Julho de 1497. Era composto de duas naus (S.Gabriel e S.Rafael), uma caravela (o Bérrico) e um navio velho depósito de mantimentos, destinado a ser queimado depois.


Passando pelas ilhas de Cabo Verde, a frota navegou durante três meses em alto mar, em pleno Oceano Atlântico sem avistar terra. Finalmente conseguiram dobrar com êxito o Cabo da Boa Esperança. Subiram então a costa oriental de África, e em Março de 1498 travaram contactos com as indígenas dessas terras, hoje Moçambique.


Com a ajuda de um navegador árabe conhecedor do Índico, foram directamente para Calcutá, onde chegaram em Maio de 1498. Com alguns contratempos na viagem de regresso, desembarcaram em Lisboa em Agosto de 1499, onde Vasco da Gama foi recebido em triunfo pelo rei e pelo povo.


O caminho marítimo para a Índia era agora possível!


Esta viagem de Vasco da Gama levou ao estabelecimento, por Portugal, de um monopólio de comércio de especiarias e outros produtos asiáticos que durou um século. Portugal tornou-se assim um império comercial marítimo durante todo o séc. XVI.


A viagem fora a mais extensa feita por mar até então na História Universal.


Vasco da Gama, um dos grandes descobridores na história de Portugal e do mundo...


...mas será ele o mais importante?


Ou será...


A verdade é que houve muitos descobridores portugueses importantes...


O espaço não chega para falar de:



- Bartolomeu Dias (Cabo Bojador, 1434)



- Diogo Cão (Explorador da Costa Ocidental de Africa, 1482-86



- Dinis Dias (C.Verde, 1444)



- Rui Sequeira (C.Sta. Catarina, 1473)



- David Melgueiro (Passagem do Nordeste, 1660).


E outros!


- mas quem pode ser considerado o descobridor mais importante?



Apesar do facto de cada um ter o seu lugar na história portuguesa e do mundo, admitindo que nenhum destes homens valentes é o mais importante descobridor...


Então, quem é?


É cada pessoa que descobre que só há um caminho para herdar a vida eternal!


É a pessoa que descobre que existe somente um caminho para ter a verdadeira paz.


É a pessoa que descobre que só há um caminho para o perdão dos pecados.


É a pessoa que declara que Jesus é o caminho para a salvação



Ele próprio disse, “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém
vem ao Pai (Deus) senão por Mim”. (O Evangelho de João 14:6)


Se os grandes descobridores portugueses
pudessem falar connosco hoje, iriam encorajar-nos
a escolher o melhor de todos os caminhos,
o caminho que levar à vida eterna com Jesus, e
provariam que na realidade... o maior descobridor
neste mundo é a pessoa que encontra o verdadeiro
caminho para a vida eterna.


Estrelas Bíblicas que nos podem guiar
a encontrar este caminho:


1. Admitir que é pecador: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.       Romanos 3:23


2. Acreditar que Jesus é o único Salvador e que Ele morreu por nós. Disse Jesus, “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida: ninguém vem ao Pai (Deus) senão por Mim”. João 14:6
e
“Mas Deus prova o seu amor para connosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5:8
3. Confessar os seus pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”. I João 1:9


4. Ler a Bíblia e orar a Deus.


5. Encontrar uma igreja onde se prega a palavra da salvação.

MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS



VIVA PORTUGAL



sábado, 25 de abril de 2015

A DIGNIDADE DAS FORÇAS ARMADAS



CONSELHO PARA OS MAIS NOVOS







Ao contrário do que disse o Primeiro Ministro, a juventude deste País não tem necessidade de abandonar o território nacional emigrando.


O que acontece é que todos (ou quase todos) optam por cursos nas universidades normais e, depois verificam que dificilmente arranjam emprego.


Deste modo, pergunto. Porque não frequentam as universidades militares, da Marinha, do Exército ou da Força Aérea ?


Como ex
emplo, e em primeira informação, apresento a quem estiver interessado a Escola Naval no Alfeite




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