quarta-feira, 29 de outubro de 2014

ESCOLA NAVAL







        

ENTREGA DAS ESPADAS






EDIFÍCIO DA ESCOLA NAVAL


AS MULHERES NA MARINHA

PAI SOBERANO

MENSAGEM DO ARCEBISPO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA

              


Encontrava-me na Galiza na qualidade de Director de PortuGaliza e tive a suprema honra em ser recebido pelas mais altas individualidades daquela Comunidade 
Autónoma. Entre essas personalidades,como, por exemplo por Don Manuel Fraga Iribarne, Presidente da Xunta de Galicia tive a honra de ter uma agradável reunião com Don António Mª. Rouco Varela, Arcebispo de Santiago que a propósito do Ano Santo Compostelano se dignou escrever uma mensagem.


EL ARZOBISPO

DE

SANTIAGO DE COMPOSTELA




A LOS LECTORES DEL LIBRO "ANO SANTO COMPOSTELANO"

Hermano y amigo lector

   En vesperas de la apertura de la Puerta Santa de la S.A.M.I. Catedral de Santiago de Compostela, con que se inaugura el ANO SANTO JACOBEO 1993, el Director de Portugaliza, D. Eduardo Serafim, pone en tus manos este libro para ayudarte a mejor entender y vivir la Peregrinación al Sepulcro de Santiago el Mayor en Compostela.
Imagem de Santiago

   El que emprende «el Camino de Santiago» desde cualquiera de sus puntos históricos de partida o lo toma en cualquier estación de sus trayectos tradicionales, entre os que ciertamente no es el menos importante el Camino Português, va a seguir un itinerario abierto y confurado por las huellas de los peregrinos que buscaban la Tumba del Apostolo Santiago en un punto lejano del «Finis Terrae» de Occidente. El «Camino de Santiago» es uno de los grandes «Caminos de la peregrinación Cristiana». Fruto ubérrimo de una Fe vivida con un hondo sentido pentencial y con un horizonte de amplia y neta Catolicidad. Fe que dio a luz en los albores de la Edad Media a Europa, como contienente homogéneo cultural y espiritualmente y sin la cual son impensables España y sus pueblos. Galícia ha llegado, incluso, a ser conocida como «Jakobsland», como «Terra de Santiago».
  No hay, pues, mejor metedologia para aprovechar plenamente «El Camino de Santiago» que la de la oración. Es más, solo se conseguirá saborear todo el caudal de experiencias humanas, personales y comunitarias, que han originado «El Camino de Santiago» se el caminante lo concibe y lo realiza desde el comienzo como un itrinerario exterior y interior de toda su vida hacia Dios. El que no se cierre al lenguaje del paisage y de la naturaleza, a la comunicación con el otro - compañero de andadura, peregrino, hospedero, habitante del lugar... - al testimonio sumamente expressivo de ese otro paisaje histórico-artístico, que la Fe y la Cultura han creado con belleza inigualable a lo largo del Camino, ese se encontrará con la Palabra del Dios vivo, con Jesuscristo, el Señor, con su Evangelio, el de la Buena Nueva de la Salvación. Se puede iniciars «El Camino de Santiago» inmersos en las duda religiosa, en la oscuridad vital, en la desesperanza de la existencia rota, alejados de Dios... Todo ello no será obstáculo para una vivencia profundamente humana y cristiana de su recorrido, con tal que no pongamos al corazón el cerrojo de la superficialidad, de la ligereza, del orgulloso amor proprio o, lo que es peor, de la supercheria y de la avidez de engañosas sensasiones. El êxito o el fracaso del «Camino de Santiago» dependem de si el caminante sabe o no adoptar la dimensión cristiana del peregrino e si logra degustarla hasta el final de sus posibilidades. Como lo hicieram los Santos peregrinos, tan conocidos y tan queridos - Santa Isabel de Portugal, a Rainha Santa! -, en la Historia del Camino. Como lo mostró ejemplarmente con validez universal Maria, la Madre de Jesus,al vivir su vocación  de Madre de Dios y Madre nuestra como una «peregrina de la Fe». A cuantos ha servido la peregrinación a Santiago de Compostela como la ocasión y la vivencia providencial para recobrar en la cercania de la Virgen, la Fe perdida!.



                Plaza do Obradoiro

   Agradecemos ao Autor este libro, que representa una buena ayudapara vivir la grande aventura, humana y cristiana del Camino Jacobeo, como un itinerario de oración, como una via egregia de encuentro con Nuestro Señor Jesuscristo, «Camino, Verdad y Vida de los hombres . Como vienem haciéndolo constantemente los buenos hijos de la querida hermana Portugal y lo harán especialmente, sin duda, en el Año Santo Compostelano 1993, para lucrar las gracias extraordinarias que el Santo Padre se ha dignado conceder para los que, durante este año de «La gran perdonanza», visiten el Sepulcro de nuestro Santo Apostol.
Peregrino


Desde Santiago de Compostela, desde la Iglesia del Apostol encomendamos y bendcimos a todos sus lectores y a todos los que se ponem en camino com el espíritu de peregrino
jacobeo para llegar a el su Sepulcro,  el del primero de los Apóstoles  que «bebió» el Cáliz del Señor. 

Texto tirado do livro da autoria do escritor Eduardo Serafim

terça-feira, 28 de outubro de 2014

ANIMAIS AMIGOS





Ainda existem pessoas que não gostam de animais




Gatinho embalando bebé

Gato amoroso deitado


SAIBAMOS AMAR ESTES ANIMAIS QUE TANTO GOSTAM DE NÓS


VISITA DO SECRETÁRIO DE ESTADO DAS PESCAS


Estávamos nos principios dos anos 80 quando O Secretário de Estado das Pescas, se deslocou ao norte para visitar os portos de 

                 Leixões

  
                                                                  Porto de Leixões

         Póvoa de Varzim

          Porto da Póvoa de Varzim

e Viana do Castelo

      Porto de Viana do Castelo

Visita que foi acompanhada pelos Presidente e Vice Presidente da Junta Autónoma dos Portos do Norte, os meus amigos António Vilacova e Silva Pereira.
Eu, então como Director Adjunto das "Actividades Nacionais" apesar de me encontrar a gozar alguns dias de férias incorporei-me na visita a convite do Secretário de Estado e dos meus dois amigos acima mencionados, tive a honra de acompanhar toda a visita que durou um dia. 

Faziam parte das pessoas da comitiva, também, os presidentes de Câmara de Matosinhos, da Póvoa de Varzim e de Viana do Castelo bem como os Capitães dos portos de Leixões, Póvoa de Varzim e Vila do Conde e o de Viana do Castelo.
Chegados à divisão entre o Distrito de Braga e Viana do Castelo (Castelo do Neiva), era suposto que estivessem presentes as entidades oficiais do Distrito de Viana, inclusive o Governador Civil, nosso particular amigo, Dr. Coutinho.

Estavam todos menos ele. 

Conversando uns com os outros, os membros da comitiva tentámos fazer passar o tempo.
Inesperadamente, vemos chegar uma viatura oficial a grande velocidade e sair dela o Dr. Coutinho que, atónito olhava para uns e para outros e já não sabia quem estava presente. Dirigiu-se a um grupo que representava as entidades oficiais de Viana do Castelo e perguntou: 

O gajo ainda não chegou ? 

Foi então que se apercebeu da presença do Secretário de Estado ao ser informado pelo Chefe de Gabinete daquele membro do Governo de tal circunstância. 
Depois, todos nos rimos. Daí seguimos para um restaurante existente na época no Cabedelo no interior da mata e que tinha um serviço de excelência.
                                             Mata do Cabedelo
Depois do repasto, deslocamo-nos para a Cidade de Viana do Castelo, onde à porta da Câmara fomos recebidos com grande dignidade. Houve a actuação dum rancho folclórico da região que muito animou aquela tarde.


Enquanto visitávamos os portos acima referidos não deixámos de passear por breves momentos pelas cidades correspondentes a cada porto.


Cidade de Matosinhos
Cidade da Póvoa de Varzim
Cidade de Viana do Castelo


Já era amigo do Secretário de Estado e dos membros da Junta Autónoma dos Portos do Norte, bem como doi Governador Civil de Viana do Castelo.

Mas fiquei com mais amigos e entre eles, o Chefe de Gabinete daquele membro do Governo

RECORDAÇÕES DO PASSADO






sábado, 25 de outubro de 2014

NÓS E A CAPELA DO ALFEITE




No dia 13 de Novembro do ano de 1966, na Capela do Alfeite, casaram Maria Alice Bastos Afonso com Eduardo João dos Santos Serafim.
Do casamento nasceram dois filhos, Pedro Miguel Bastos Afonso dos Santos Serafim e Eduardo João Bastos Afonso dos Santos Serafim, ambos nascidos em Lisboa na Maternidade Alfredo da Costa.
O primeiro foi baptizado na Capela do Alfeite e o segundo na Igreja Mariz da Cidade da Póvoa de Varzim.


PEDRO MIGUEL E SUA RELAÇÃO COM A CAPELA


Desde muito novo que Pedro Miguel acompanhava sua avó materna, Maria das Dores a zelar pela capela. 

Sua avó como zeladora da Capela tinha nele um ajudante de excelência e o avô Juca (que serviu a Marinha durante cerca de 40 anos) via com orgulho o neto a integrar-se dentro do espaço que o rodeava.
Entretanto, Pedro Miguel e Eduardo João foram para a Póvoa de Varzim viver (onde seus pais residiam) e aí estudaram, primeiro no Ensino Particular (Escola da Dona Cacilda Ogando) no Ciclo Preparatório, e, na Escola Secundária Eça de Queirós.

Entretanto os anos passaram e os dois irmãos usufruiram da Piscina, do Clube, do Parque, existentes do Alfeite.
Mais tarde, na Póvoa de Varzim, quando toda a Família se encontrava a almoçar, o Pedro Miguel chega com uma novidade: Vou-me candidatar à Escola Naval.





Depois de ter entrado na Escola Naval, tirou o Curso de Ciências Militares Navais sendo actualmente oficial da Marinha.

EMPRESÁRIO EDUARDO JOÃO


O mais novo, Eduardo João Bastos Afonso dos Santos Serafim foi incorporado no Exército Português onde ser viu durante o período de quatro anos. Dentro das unidades militares onde esteve, começou por ser elogiado e condecorado logo na recruta, que teve lugar em Vila Real. 

Passou por Chaves e regressou a Vila Real, terminando no Quartel da Cidade da Póvoa de Varzim. Em todas as unidades prestou serviços junto dos respectivos gabinetes de comando na área da Informática.
Já na vida civil, esteve ligado a projectos imobiliários e actualmente é empresário no sector da Importação.
Como hoby dedica-se à passagem de música nos melhores bares do Porto, de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim.



sexta-feira, 24 de outubro de 2014

COMANDANTE SANTOS SERAFIM















NAVIO QUE ACTUALMENTE COMANDA
CORVETA BAPTISTA DE ANDRADE



INESPERADA CAÇADA EM CÓRDOBA (ANDALUZIA)


Estávamos no ano de 1975.
Desempenhava as funções de Director de Información Y Turismo em Espanha (Galiza).
Tive a honra de fazer muitos amigos...
Fui ao casamento dum casal de excelência, o José Luiz e a Mercedes com residência da Cidade de Lugo.
Acompanhei-os numa viagem de Lua de Mel até Lisboa.
Foram meus convidados e de minha mulher durante quatro dias.
Além de Lisboa, onde se instalaram no Hotel Fénix, situado na Praça Marquês de Pombal, levamos os nossos amigos galegos a conhecer Estoril,
Cascais, Sintra e outras cidades e vilas mais próximas da capital e de características específicas no turismo.
Mas, voltando ao Lugo (onde tudo começou, e, antes do casamento, quando me encontrava na Gestoria do meu amigo Alfredo Mosteirin, foi-me apresentado um jovem advogado, de seu nome Jesus que gentilmente me convidou para assistir a uma montaria na cidade de Córdoba.
Jesus era um dos organizadores das caçadas (aos veados e javalis) na região andaluza.
Seria a primeira vez que nos era grato (a mim e a minha mulher) estar em algo de tão invulgar.
As Montaria teriam lugar a 16 e 17 de Novembro. A primeira teve lugar na mancha de Bayón na Aljabara de Cardenas e a segunda na Aljabara de Spínola.
Por casualidade o meu amigo José Luiz era um dos caçadores inscritos e, aproveitámos para partir nos nossos carros de Lisboa para Córdoba.
Na sexta feira, dia 15, chegámos a Cordoba pelas 21 horas. Ficámos instalados no Hotel El Cordobés.
Cansados da viagem que havíamos empreendido desde Lisboa, mais nos apetecia ficar no hotel a dormir.
Mas, a essa mesma hora tinha lugar o primeiro acto da caçada, no melhor restaurante daquela Cidade. E foi no Restaurante Caballo Rojo que se juntaram todos os monteros (caçadores) e convidados onde foi servido um Vinho Espanhol género Pôr de Sol português.
Seguiram-se os sorteios dos postos de caça e ao serem chamados os monteros, ficámos surpreendidos quando ao nosso lado se encontrava Sua Alteza Real a Infanta de Espanha, Princesa Alicia de Bourbon.irmã do Conde de Barcelona e, portanto tia do então Príncipe Juan Carlos (mais tarde Rei de Estanha).
Trocámos impressões, disse-me que adorava caçar e, a determinada altura, quando começaram a servir as entradas, os frios e outras iguarias, a Princesa Alicia disse-me: o que eu não gosto é de este género de comida... prefiro um bom bife. E, eu, com a minha sinceridade disse:... também gosto mais dum bife.
Então ela. chamando o gerente do Restaurante pediu-lhe que preparassem dois bifes. E, assim foi que fiquei amigo dum dos elementos proeminentes da Coroa de Espanha.
Além de sua Alteza Real, dos cento e cinquenta caçadores, destacavam-se ainda muitos nobres de Espanha e a mais alta sociedade daquele país, além de alguns estrangeiros, idos propositadamente de seus países.
Soubemos que entre os monteros se encontrava um português.
Porque a nossa qualidade de convidado nos permitia fazer um safari fotográfico propusemos fazer um trabalho o mais completo possível.
Assim, depois do pequeno almoço que nos foi servido na cozinha de caçadores de La Aljabara de Cardenas, foram-nos entregues "tacos" (lanche para o monte).
Deram-se a saída das armadas (grupos de caçadores distribuídos por diversas zonas) às 12 h00.
E nós penetramos na zona de caça, armados com uma máquina de filmar e outra de fotografar. Percorremos cinco quilómetros a pé dos onze da jornada. Ao nosso lado uns setenta cães de caça dos quase mil que compõem o grupo de assalto, com as línguas de fora, atentos aos gritos dos seus condutores a que dão o nome de "Perreiros".



Cansadíssimo, sempre com atenção às maquinas de filmar e fotografar, a determinada altura decidi pôr o saco de plástico do taco no chão. Entretanto alguns cães aproximavam-se e eu quiz fazer algumas fotos dos mesmos.
Quando terminei esse trabalho, e pretendi usufruir do meu lanche do momte, o saco estava desfeito e os meus "amigos perros" só me tinham deixado uma lata de refrigerante. Sandes e fruta tinham desaparecido.
Valeu-me ter encontrado dois pastores que estavam sentados debaixo de uma árvore a descansar e a lanchar. Ofereceram-me comida e eu aproveitei a oportunidade para comer alguma coisa que me soube divinamente.

Dali já não saí. Esperei que passasse um dos carros que recolhia os caçadores e voltei à Aljabara desfeito. Entrei no meu carro e adormeci. Fui acordado mais tarde por minha mulher que tinha ido em conjunto com as outras senhoras (mulheres dos caçadores) fazer uma visita aos monumentos de Córdoba, (entre eles a célebre Mesquita) e foi encontrar-me a dormir o sono dos justos.
No dia seguinte, já não fui a pé.
Juntei-me a uma armada e levei a minha mulher. No cimo de um monte ficámos em posição privilegiada para, com os binóculos podermos apreciar o que se passava à nossa volta.
Mais tarde, na Aljabara de Spínola fiquei a saber que o seu proprietário era primo do nosso General António de Spínola.
No final de cada caçada, eram expostos os veados e javalis para serem medidas as astes nos primeiros e os dentes nos segundos. A partir daí, de acordo com as medições eram atribuídos prémios aos caçadores.



A título de curiosidade informo que era proíbido caçar veados fêmea para conservação da espécie.
Comemos excelente carne de veado, ficámos com saudades e regressei ao Lugo, onde tinha deveres a cumprir. Minha mulher ficou em Portugal com o nosso filho Pedro Miguel, alternando a sua presença entre a nossa casa da Póvoa de Varzim e a casa de meus sogros no Alfeite.