segunda-feira, 25 de maio de 2015

BAPTISTA DE ANDRADE EM ESPANHA



A CORVETA BAPTISTA DE ANDRADE EM 

MISSÃO INTERNACIONAL

Noventa e cinco militares da Marinha Portuguesa vão participar num exercício internacional de combate à guerra de minas em cenários de crise, que decorre entre a passada segunda-feira e dia 28 de Maio em Alicante, Espanha, informou a Marinha. 

Portugal mobilizou para o exercício "Spanish Minex 2015" a corveta Baptista de Andrade, o Destacamento de Guerra de Minas com 'autonomous underwater vehicles' (AUV, em português veículos autónomos debaixo de água), uma equipa de mergulhadores, uma equipa de fuzileiros, uma equipa médica e um oficial para o Estado-Maior da Euromarfor (uma força militar multinacional). 

O exercício "Spanish Minex 2015" junta um total de 500 militares, 11 navios e quatro aeronaves portuguesas, da Alemanha, França, Turquia, Itália e Espanha, que comandará a missão através do navio Jaime Golmayo Hafner, segundo fontes militares citadas pela agência de notícias espanhola EFE. 

Portugal já havia liderado o exercício na sua edição de 2011 com a fragata Bartolomeu Dias. 

O "Spanish Minex" é um exercício organizado pela Armada espanhola que acontece todos os anos, e cujo objectivo é pôr em prática os procedimentos comuns para a defesa de portos e ancoradouros contra a ameaça de minas navais. 

A missão de cada participante é manter as águas livres da ameaça de minas e providenciar segurança ao tráfico mercante, melhorando assim o seu grau de formação e integração com as restantes unidades dos outros países. 

As minas usadas neste exercício internacional são simuladas por dispositivos submarinos totalmente inofensivos e seguros para o meio ambiente, que serão recolhidos quando a missão terminar, continua a EFE. 

A agência espanhola noticia ainda que, como é habitual neste tipo de manobras, é aproveitada a oportunidade para realizar uma limpeza ao fundo do mar na zona onde decorre o exercício (com a devida vénia - transcrição do Correio da Manhã.

Comandante da Corveta Baptista de Andrade



Comandante e Guarnição da Corveta Baptista de Andrade



BRASÃO DE ARMAS



De negro com duas âncoras de ouro passadas em aspa e os cepos carregados com duas quinas; bordadura de arminhos. Coronel naval de ouro forrado de vermelho.
Sotoposto listel ondulado, de prata com a legenda em letras negras tipo elzevir NRP BAPTISTA DE ANDRADE

PATRONO



Distinto Oficial de Marinha, nasceu em 27 de março de 1819 e faleceu em 26 de fevereiro de 1902. Assentou praça em 1833 tendo sido promovido a Guarda-Marinha em 1840.
Esteve em Moçambique e na Índia, donde regressou em 1838 para finalizar o curso da Escola Politécnica. Foi promovido a Segundo-Tenente em setembro de 1844 e a Primeiro-Tenente por distinção em setembro de 1845. Desempenhou entretanto as funções de imediato e comandante do cúter Andorinha e do brigue Serra do Pilar e de comandante do brigue Corimba e da polaca Esperança. Foi nomeado Governador do distrito de Ambriz em Maio de 1855.
Empreendeu então, uma série de brilhantes campanhas para subjugar a revolta de vários sobas indígenas. Em recompensa pelos brilhantes serviços prestados, foi-lhe atribuída, em Outubro de 1857, o grau de Oficial da Ordem da Torre e Espada e promovido por distinção no campo de batalha, ao posto de Capitão-Tenente em abril de 1858.
Foi reconduzido no Governo de Ambriz, em 1859 nomeado superintendente das minas de Bembe. Regressou entretanto à Metrópole já como Capitão-de-Fragata, posto a que ascendeu em 21 de setembro de 1860. Desempenhou as funções de comandante da corveta Estefânia e em agosto de 1862 foi nomeado Governador-Geral de Angola.
Percorreu o norte da província, tendo combatido para a consolidação da soberania portuguesa. Em 1865 pediu a demissão do cargo, tendo regressado à metrópole já como Capitão-de-Mar-e-Guerra (promovido em 11 de agosto de 1863).
Desempenhou as funções de comandante da fragata D. Fernando e da corveta Estefânia. Permaneceu, durante o comando desta corveta, na Índia aquando da revolta desta colónia. Em 1872 foi promovido, por distinção, ao posto de Contra-Almirante.
Nomeado em 1873 Governador de Angola, onde desempenhou uma ação de grande relevo na pacificação da colónia.
Em 1880 foi feito par vitalício do reino; em 1889 foi promovido ao posto de Vice-Almirante; em 1890 Comandante-Geral da Armada; em 1892 Vice-Presidente do Conselho do Almirantado e em 1895 promovido por distinção especial ao posto de Almirante.
Distinguiu-se ainda pelo seu notável sentido de justiça e por uma permanente e contagiante simpatia que o tornavam querido não só na Armada como entre todos os que o conheciam. Possuía entre outras condecorações, a ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, a Ordem Militar de Avis e a Cruz de Guerra de 1ª Classe.​

FACTOS

Durante o ano de 2012 o NRP Baptista de Andrade teve o seguinte empenhamento operacional:
  • Nº de milhas percorridas: 18 867,2 Milhas;
  • Nº de Horas de navegação: 1764 h 25 m;
  • Nº de fiscalizações efetuadas: 44;
  • Empenhada em 8 missões de busca e salvamento marítimo na SRR Lisboa e 1 missão de busca e salvamento marítimo na SRR Santa Maria.



terça-feira, 19 de maio de 2015

ÓRGÃOS DE SOBERANIA




A DIGNIDADE DAS FORÇAS ARMADAS

Residência Oficial do Presidente da República



Presidente da República

- Por inerência de Cargo é também o Comandante Supremo das Forças Armadas. Nesta qualidade, assiste-lhe o direito de ser informado pelo Governo acerca da situação das Forças Armadas e assumir, com o Primeiro Ministro a direcção superior da guerra.

-Compete ainda ao Presidente da República:

- Presidir ao conselho Superior de Defesa Nacional;

- Declarar a guerra e fazer a paz, declarar o estado de sítio e o de emergência;

- Ratificar os tratados internacionais da defesa ou que versem assuntos militares;

- Nomear e exonerar as mais altas chefias militares.

Assembleia da República

Presidente da Assembleia da República

Sede, por excelência, do debate das grandes questões da Defesa  Nacionaç ao nível das suas naturais competências legislativas e através do exercício dos seus poderes constitucionais em matéria de fiscalização da acção governativa.

À Assembleia da República compete, em especial:

- Autorizar o Presidente da República a declarar guerra e a fazer a paz;

- Autorizar e confirmar a declaração do estado de sítio e do estado de emergência e apreciar a sua aplicação;

- Legislar sobre organização da defesa nacional  e organização, funcionamento e disciplina das Forças Armadas;


- Legislar sobre restrições ao exercício de direitos para militares;

- Eleger dois membros do Conselho Superior de defesa nacional.

Comissão de Defesa Nacional

Esta Comissão é composta por diversos deputados representantes de todos os partidos políticos

Governo
Residência oficial do Primeiro Ministro


É o órgão de condução da política de defesa nacional e órgão superior da administração das Forças Armadas. A sua acção desenvolve-se a três níveis:

Conselho de Ministros

- define as linhas gerais da política governamental, para o sector;

- aprova o Conceito Estratégico da Defesa Nacional.

Primeiro Ministro


-Coordena as actividades dos vários Ministérios com projecção na política de Defesa.






Ministro da Defesa Nacional



- responsável pela elaboração e execução da componente militar da política de defesa;

- fiscaliza e controla a corrente administração de meios humanos, materiais e financiamentos postos à disposição das Forças Armadas.








segunda-feira, 18 de maio de 2015

DEFESA NACIONAL





A DIGNIDADE DAS FORÇAS ARMADAS

Edifício do Ministério da defesa Nacional e do CEMGFA




Definição e Objectivos da 






A Defesa Nacional é a actividade desenvolvida pelo Estado e pelos cidadãos no sentido de:
Ministro da Defesa Nacional

- Garantir a independência nacional;

- Assegurar a integridade do território;

- Salvaguardar a liberdade e a segurança das populações bem como a protecção dos
seus bens e do património nacional;

- Garantir a liberdade de acção dos órgãos de soberania , o regular funcionamento   das instituições democráticas e a possibilidade da realização das tarefas fundamentais do Estado;
Secretária de Estado da Defesa Nacional


- Contribuir para o desenvolvimento das capacidades morais e materiais da comunidade nacional, de modo a que possa prevenir ou reagir pelos meios adequados a qualquer agressão ou ameaça exterior;
Conselho Superior da Defesa Nacional

- Assegurar a manutenção ou o restabelecimento da paz em condições que correspondam aos interesses nacionais.


Caracterização da Política de Defesa Nacional



Navio da Marinha Portuguesa

 A política de Defesa  Nacional tem carácter permanente, exercendo-se a todo o tempo em qualquer lugar.

 A política de Defesa Nacional tem natureza global, abrangendo uma componente militar e componentes não militares.

 A política de Defesa Nacional tem âmbito interministerial, cabendo a todos os órgãos e departamentos do Estado promover as condições indispensáveis à respectiva execução.
 A Defesa Nacional é igualmente exercida no quadro dos compromissos internacionais assinados pelo País.
Elementos do Exército Português

 No contexto da política de Defesa Nacional prosseguida é aprovada pelo Governo o Conceito Estratégico da Defesa Nacional que define os aspectos fundamentais da estratégia global do Estado adoptada para a consecução dos objectivos da política de Defesa Nacional.

Responsabilidade pela Defesa Nacional


Helicópteros da Força Aérea


 A defesa da Pátria é direito e dever fundamental de todos os Portugueses.

 A actividade da Defesa Nacional cabe ``a comunidade nacional em geral e a cada cidadão em particular, deve ser assegurada pelo Estado e constitui especial responsabilidade dos órgãos de soberania.

 Às Forças Armadas incumbe a defesa militar da República.
População Civil e Militares integrados na Defesa Nacional


 É um dever individual de cada português a passagem à resistência, activa e passiva nas áreas do território nacional ocupadas pelas forças estrangeiras.




quarta-feira, 13 de maio de 2015

PAPA FRANCISCO PODERÁ ESTAR EM FÁTIMA EM 2017

Para presidir às Cerimónias do Centenário da aparição de Nossa Senhora de Fátima, Sua Santidade poderá vir a Fátima no ano de 2017




Quem é o Papa Francisco ?





O primeiro Papa americano é o jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, arcebispo de Buenos Aires. É uma figura de destaque no continente inteiro e um pastor simples e muito amado na sua diocese, que conheceu de lés a lés, viajando também de metro e de autocarro, du
rante os quinze anos do seu ministério episcopal.
«O meu povo é pobre e eu sou um deles», disse várias vezes para explicar a escolha de morar num apartamento e de preparar o jantar sozinho. Aos seus sacerdotes sempre recomendou misericórdia, coragem apostólica e portas abertas a todos. A pior coisa que pode acontecer na Igreja, explicou nalgumas circunstâncias, «é aquilo ao que de Lubac chama mundanidade espiritual», que significa «pôr-se a si mesmo no centro». E quando citava a justiça social, convidava em primeiro lugar a retomar n
as mãos o catecismo, a redescobrir os dez mandamentos e as bem-aventuranças. O seu programa é simples: se seguirmos Cristo, compreenderemos que «espezinhar a dignidade de uma pessoa é pecado grave».
Não obstante a índole reservada — a sua biografia oficial é de poucas linhas, pelo menos até à nomeação
como arcebispo de Buenos Aires — tornou-se um ponto de referência devido às suas tomadas de posição fortes durante a dramática crise económica que abalou o país em 2001.
Nasceu na capital argentina no dia 17 de Dezembro de 1936, filho de emigrantes piemonteses: o seu pai Mário trabalhava como contabilista no caminho de ferro; e a sua mãe Regina Sivori ocupava-se da casa e da educação dos cinco filhos.
Diplomou-se como técnico químico, e depois escolheu o caminho do sacerdócio, entrando no seminário diocesano de Villa Devoto. A 11 de Março de 1958 entrou no noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanísticos no Chile e, tendo voltado para a Argentina, em 1963 obteve a licenciatura em filosofia no colégio de São José em San Miguel. De 1964 a 1965 foi professor de literatura e psicologia no colé
gio da Imaculada de Santa Fé e em 1966 ensinou estas mesmas matérias no colégio do Salvador, em Buenos Aires. De 1967 a 1970 estudou teologia, licenciando-se também no colégio de São José.
A 13 de Dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote pelo arcebispo D. Ramón José Castellano. De 1970 a 1971 deu continuidade à sua preparação em Alcalá de Henares, na Espanha, e a 22 de Abril de 1973 emitiu a profissão perpétua nos jesuítas. Regressou à Argentina, onde foi mestre de noviços na Villa Barilari em San Miguel, professor na faculdade de teologia, consultor da província da Companhia de Jesus e também reitor do colégio.
No dia 31 de Julho de 1973 foi eleito provincial dos jesuítas da Argentina, cargo que desempenhou durante seis anos. Depois, retomou o trabalho no campo universitário e, de 1980 a 1986, foi novamente reitor do colégio de São José, e inclusive pároco em San Miguel. No mês de Março de 1986 partiu para a Alemanha, onde concluiu a tese de doutoramento; em seguida, os superiores enviaram-no para o colégio do Salvador em Buenos Aires e sucessivamente para a igreja da Companhia, na cidade de Córdova, onde foi director espiritual e confessor.
O cardeal Antonio Quarracino convidou-o a ser o seu estreito colaborador em Buenos Aires. Assim, a 20 de Maio de 1992 João Paulo II nomeou-o bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. No dia 27 de Junho recebeu na catedral a ordenação episcopal precisamente do cardeal. Como lema, escolheu Miserando atque eligendo e no seu brasão inseriu o cristograma IHS, símbolo da Companhia de Jesus.
Concedeu a sua primeira entrevista como bispo a um pequeno jornal paroquial, «Estrellita de Belén». Tendo sido imediatamente nomeado vigário episcopal da região Flores, a 21 de Dezembro de 1993 foi-lhe confiada inclusive a tarefa de vigário-geral da arquidiocese. Portanto, não constituiu uma surpresa quando, a 3 de Junho de 1997, foi promovido arcebispo coadjutor de Buenos Aires. Nem sequer nove meses depois, com o falecimento do cardeal Quarracino, sucedeu-lhe a 28 de Fevereiro de 1998 como arcebispo, primaz da Argentina e ordinário para os fiéis de rito oriental residentes no país e desprovidos de ordinário do próprio rito. Três anos mais tarde, no Consistório de 21 de Fevereiro de 2001, João Paulo II criou-o cardeal, atribuindo-lhe o título de São Roberto Bellarmino. Convidou os fiéis a não virem a Roma para festejar a púrpura, mas a destinar aos pobres o dinheiro da viagem. Grão-chanceler da Universidade católica argentina, é autor dos livrosMeditaciones para religiosos (1982), Reflexiones sobre la vida apostólica (1986) e Reflexiones de esperanza (1992).
Em Outubro de 2001 foi nomeado relator-geral adjunto da décima assembleia geral ordinária do Sínodo dos bispos, dedicada ao ministério episcopal. Uma tarefa que lhe foi confiada no último momento, em substituição do cardeal Edward Michael Egan, arcebispo de Nova Iorque, obrigado a permanecer na pátria por causa dos ataques terroristas de 11 de Setembro. No Sínodo, sublinhou de modo particular a «missão profética do bispo», o seu «ser profeta de justiça», o seu dever de «pregar incessantemente» a doutrina social da Igreja, mas também de «expressar um juízo autêntico em matéria de fé e de moral».
Entretanto, na América Latina a sua figura tornava-se cada vez mais popular. Não obstante isto, não perdeu a sobriedade da índole, nem o estilo de vida rigoroso, que chegou a ser definido quase «ascético». Com este espírito, em 2002 recusou a nomeação a presidente da Conferência episcopal argentina, mas três anos mais tarde foi eleito para tal cargo e depois confirmado por mais um triénio em 2008. Entretanto, em Abril de 2005, participou no conclave durante o qual tinha sido eleito Bento XVI.
Como arcebispo de Buenos Aires — diocese com mais de três milhões de habitantes — pensou num projecto missionário centrado na comunhão e na evangelização, com quatro finalidades principais: comunidades abertas e fraternas; protagonismo de um laicado consciente; evangelização destinada a cada habitante da cidade; assistência aos pobres e aos enfermos. O seu objectivo era reevangelizar Buenos Aires, «tendo em consideração os seus habitantes, o modo como ela é e a sua história». Convidou sacerdotes e leigos a trabalharem juntos. Em Setembro de 2009 lançou a campanha de solidariedade a nível nacional, em vista do bicentenário da independência do país: duzentas obras de caridade a realizar até 2016. E, em chave continental, alimenta fortes esperanças, no sulco da mensagem da Conferência de Aparecida, de 2007, chegando a defini-la «a Evangelii nuntiandi da América Latina».
Até ao início da sede vacante foi membro das Congregações para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para o Clero, para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família, e da Pontifícia Comissão para a América Latina.



sexta-feira, 8 de maio de 2015

CHEFE DO ESTADO MAIOR DA FORÇA AÉREA




A DIGNIDADE DAS FORÇAS ARMADAS











QUARTO CAPÍTULO SOBRE ESTE TEMA



O General Piloto-Aviador José António de Magalhães Araújo Pinheiro nasceu em Figueiró, Amarante, em novembro de 1956.
Ingressou no Curso de Aeronáutica da Academia Militar em 1973, tendo sido brevetado, nos EUA, em dezembro de 1977.
Colocado na Base Aérea Nº5 (BA5), em Monte Real, completou, na Esquadra 201, o Curso Operacional na aeronave F-86F.

Entre 1981 e 1985, esteve colocado nas Esquadras 302 e 304, voando a aeronave A-7P.

Frequentou o Curso Geral de Guerra Aérea, no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea (IAEFA), no ano letivo de 1985-1986.

Regressado à BA5, desempenhou funções na Esquadra 304, tendo assumido, em outubro de 1988, o Comando da Esquadra, cargo que exerceu até setembro de 1990.
Em setembro de 1990 foi nomeado Comandante do Grupo Operacional 51, da BA5, cargo que desempenhou até agosto de 1991.

De agosto de 1991 a março de 1993, desempenhou funções na Repartição de Operações do Estado-Maior da Força Aérea.

Entre 1993 e 1996 prestou serviço na NATO/SHAPE, no Reaction Forces Planning Staff (Air Section), em Mons, Bélgica.
Em agosto de 1996 foi nomeado 2º Comandante da BA5, funções que desempenhou até março de 1999.

Colocado no Estado-Maior General da Forças Armadas, chefiou a Repartição de Planeamento Estratégico Militar até outubro de 2000.

Em outubro de 2000 foi nomeado Comandante da BA5, cargo que exerceu até outubro de 2002.
Frequentou o Curso Superior de Guerra Aérea 2002/2003, no IAEFA, findo o qual exerceu as funções de assessor do Vice-Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.

Como Major-General, em janeiro de 2004, assumiu o Comando da Academia da Força Aérea, em Sintra.
Promovido a Tenente-General em maio de 2008, foi nomeado 2º Comandante do Joint Force Command Lisbon/NATO, em Oeiras, cargo que exerceu até janeiro de 2010.

De fevereiro de 2010 a fevereiro de 2011, assumiu o Comando da Instrução e Formação da Força Aérea.
Em 23 de fevereiro de 2011 foi promovido ao posto de General, tomando posse como Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.
O General José Pinheiro possui mais de 3000 horas de voo, a maioria das quais em aviões de caça.
Na sua folha de serviço constam várias condecorações, das quais se destacam a Ordem Militar de Avis, no grau de Grande-Oficial, as Medalhas de Serviços Distintos, duas de Ouro e duas de Prata, as Medalhas de Mérito Militar de 1ª e 2ª Classe e a Medalha de Mérito Aeronáutico de 1ª Classe.
O General José Pinheiro é casado e tem uma filha.




CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
















A DIGNIDADE DAS FORÇAS ARMADAS
TERCEIRO CAPÍTULO SOBRE ESTE TEMA

O General CARLOS ANTÓNIO CORBAL HERNANDEZ JERÓNIMO nasceu em Paialvo, Concelho de Tomar, Distrito de Santarém, tem 58 anos de idade e 41 anos de serviço. Foi promovido ao atual posto em 18 de fevereiro de 2014, assumindo o cargo de Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME), nomeado por Decreto Presidencial da mesma data.
Está habilitado com o Curso de Ciências Militares, Arma de Infantaria, da Academia Militar, os cursos curriculares de carreira, o Curso de Estado-Maior e o Curso Superior de Comando e Direcção do Instituto de Altos Estudos Militares. Possui ainda outros Cursos de que se destacam o de Paraquedismo e o de Instrutor Monitor Paraquedista.
Ao longo da sua carreira, prestou serviço em várias Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Exército, nomeadamente na Base Escola de Tropas Para-quedistas (atual Escola de Tropas Pára-Quedistas), onde como Subalterno, Capitão e Major exerceu diversas funções de 1979 a 1991. No Instituto de Altos Estudos Militares, como Tenente-Coronel, exerceu funções de Professor de Tática de 1992 a 1993. Igualmente, como Tenente-Coronel, destacam-se as funções de Comandante do Batalhão de Apoio Aeroterrestre, da Escola de Tropas Aerotransportadas, de 1994 a 1995, e de Adido de Defesa em Rabat, Marrocos, de 1995 a outubro de 1998, Chefe do Estado-Maior da Brigada Aerotransportada Independente, de novembro de 1998 a 1999 e de 2º comandante da Escola de Tropas Aerotransportadas, em 2000. Promovido a Coronel, destacam-se, novamente as funções de Comando, nomeadamente as de Comandante da Escola de Tropas Aerotransportadas, de 2001 a abril de 2002, ao que se seguiu o comando da Força Nacional Destacada na UNMISET, no Teatro de Operações de Timor. Terminada a missão é nomeado 2º Comandante da Brigada Aerotransportada Independente, de 2003 a 2004. Como Major-General desempenhou as funções de Adjunto do Comandante das Forças Terrestres, de 2006 a 2007, de Comandante da Brigada de Reação Rápida, de 2008 a março de 2009, ao que se seguiu a de Inspetor-Adjunto, na Inspeção Geral do Exército, até janeiro de 2010.
Ainda como Major-General chefiou o Centro de Informações e Segurança Militar, do Estado-Maior-General das Forças Armadas, de 2010 a agosto de 2012, data em que é promovido a Tenente-General.
Mais recentemente desempenhou as funções de Comandante das Forças Terrestres, de setembro de 2012 a fevereiro de 2014.
Da sua folha de serviços constam treze louvores, sendo três concedidos pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, três concedidos pelo General Chefe de Estado-Maior do Exército, três por Oficiais Generais e quatro concedidos por outras entidades militares, além de várias condecorações de que se destacam uma Medalha de Ouro de Serviços Distintos, cinco Medalhas de Prata de Serviços Distintos, Medalha de Mérito Militar de 3ª Classe, Medalha D. Afonso Henriques, Mérito do Exército, de 2ª Classe, Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar, Medalha das Nações Unidas relativa à participação na missão UNMISET e ainda a Ordem do Mérito com o Grau de Comendador.
É casado e tem duas filhas.



CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA E AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL














A DIGNIDADE DAS FORÇAS ARMADAS


SEGUNDO CAPÍTULO SOBRE ESTE TEMA






O Almirante Luís Manuel Fourneaux Macieira Fragoso nasceu em Lisboa, a 19 de julho de 1953 e ingressou na Escola Naval em 1971, tendo concluído a licenciatura em Ciências Militares Navais – Marinha em 1975. Especializado em eletrotecnia, frequentou o Curso Geral Naval de Guerra, o “Senior Course” do Colégio de Defesa da NATO, o Curso de Promoção a Oficial General e ainda diversos cursos de atualização e aperfeiçoamento de que se destacam os relacionados com a preparação para a receção das Fragatas classe Vasco da Gama. Fora da Marinha frequentou a Pós-graduação da Universidade Católica em Segurança e Defesa.


Serviu em diversas unidades navais, desde draga-Minas a fragatas como chefe de serviço de navegação, chefe de serviço de electrotecnia e imediato, de que se destaca o cargo de imediato na primeira guarnição da fragata Vasco da Gama.


Comandou a lancha de fiscalização Açor (1977-78) e o patrulha Rovuma (1984-86).


Em terra, desempenhou, entre outras, as funções de Chefe das Secções de Segurança Militar e de Informações Estratégicas da Divisão de Informações do EMA e na Direção do Serviço de Instrução e Treino (atual DSF), onde esteve envolvido na gestão do programa de formação das guarnições das fragatas “Vasco da Gama”.
Fora da Marinha, desempenhou funções na Divisão de Operações do Estado-Maior Internacional da OTAN (IMS), em Bruxelas (1998-2001), bem como oficial de ligação do Comité Militar da NATO ao Colégio de Defesa da NATO. Foi depois Diretor de Instrução da Escola Naval e, de 2002 a 2004, esteve como assessor do Ministro de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar. De seguida, ainda no Ministério da Defesa Nacional, ocupou o cargo de Subdirector Geral de Armamento e Equipamentos  de Defesa.
 
Foi promovido a Contra-Almirante a contar de 21 de fevereiro de 2007, tendo assumindo o cargo de Diretor do Serviço de Formação, seguido do Comando da Escola Naval, entre fevereiro de 2008 e abril de 2010. Promovido a Vice-Almirante foi, em 19 de abril de 2010, nomeado Diretor do Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM), cargo que exerceu até Julho de 2011, após o que foi nomeado para assumir o cargo de Inspetor-Geral da Marinha a partir de 13 de julho de 2011.
Em 25 de junho de 2013 tomou posse como Superintendente dos Serviços do Material, desempenhando os dois cargos em acumulação, até à sua promoção a Almirante e tomada de posse como Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, em 09 de dezembro de 2013.
O Almirante Macieira Fragoso, durante a sua carreira, foi agraciado com vários louvores e condecorações, de que se destacam cinco medalhas Militares de Serviços Distintos – ouro e prata e duas medalhas Militares de Mérito Militar.
O Almirante Macieira Fragoso é casado, tem uma filha, dois filhos e sete netos.